O Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, (Wadowice, Polónia, 18 de Maio de 1920 — Vaticano, 2 de Abril de 2005), foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até à data da sua morte, e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro papa não-italiano em 455 anos (desde o holandês Adriano VI, no século XVI) e o primeiro papa de origem polaca. Teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo, com 26 anos de pontificado. Foi o primeiro papa no terceiro milénio.
Após o santo Papa ter falecido, relata-se que imediatamente depois da sua morte começaram a conhecer-se supostas curas e «milagres» nos quais o falecido Papa teria intercedido em vida. Daí a sua beatificação proposta por todo o povo assim como o vaticano. Mas o que falta para esse grande passo?
O milagre de que João Paulo II precisa para poder ser santo foi feito em 1998. Era um segredo guardado pelo seu secretário pessoal, Stanislav Dziwisz, que foi revelado à imprensa italiana em 2002 e divulgado ontem pelo jornal La Stampa. Segundo o bispo polaco, Karol Wojtyla salvou um homem americano que sofria de um tumor no cérebro dando-lhe a comunhão. De acordo com Stanislav Dziwisz, secretário pessoal de Karol Wojtyla havia 40 anos, o homem sofria de um tumor no cérebro e tinha apenas três desejos encontrar-se com João Paulo II, fazer uma peregrinação até Jerusalém e regressar aos Estados Unidos para morrer em casa.
“Recordo-me perfeitamente, ele tinha a cara marcada pela doença, havia perdido o cabelo por causa da quimioterapia a que se tinha tido de submeter”, afirma o bispo, que então permitiu que o indivíduo assistisse à missa celebrada pelo Sumo Pontífice. No momento da comunhão, explica, “o homem aproximou-se do altar para receber a hóstia das mãos do Papa”. Afirma o cardeal.
Algumas semanas mais tarde, o bispo teve conhecimento de que “o tumor tinha desaparecido completamente”. Na altura, o secretário pessoal do Sumo Pontífice não considerou que o ocorrido se tratasse de um milagre, mas “de um sinal da força de Deus”.
De acordo com o La Stampa, já foi aberto no Vaticano um dossier sobre os diversos casos de curas atribuídas ao Papa João Paulo II. No documento, pode ler-se a história de uma mulher, gravemente doente com um cancro, salva de forma inexplicável há dois anos, depois de ter assistido a uma missa celebrada por Karol Wojtyla.
São muitos os milgares assim descritos pela população referentes ao Papa João Paulo II. E a beteficação, na minha opinião, é so mais um meio oficial de proclamar os factos, porque para todos nós o santo Papa foi e será sempre um santo.
– Temos Saudades, encontraremo-nos um dia santo padre –